Estudo da ONU mostra que mudança para uma economia sustentável pode gerar até 60 milhões de novos postos de trabalho no mundo; no Brasil, já há três milhões de profissionais que protegem o planeta.
Contudo, a geração de empregos verdes não resolve todos os problemas. Pelo contrário, revela vários. Na indústria do etanol, por exemplo, a ONU aponta que, dos 690 mil brasileiros empregados na produção do álcool e no corte de cana, 7% são analfabetos. Além disso, 60% dessa força de trabalho executa funções que não exigem muitas habilidades e, assim, recebem baixos salários. As condições sociais das pessoas que trabalham beneficiando o meio ambiente também são um componente importante na equação. “Peguemos uma pessoa que lida com reciclagem de resíduos, mas é exposta a gases tóxicos. Esse trabalho beneficia o ambiente, mas, em termos de saúde e segurança, não pode ser classificado como uma atividade sustentável”, afirma o porta-voz do Pnuma. Assim, a vaga gerada deve ser planejada com todas as suas consequências. Afinal, o homem também faz parte do ambiente.
Neste 1º de maio, este é um bom tema de reflexão : até que ponto os empregos verdes realmente trazem benefícios ao planeta? Como podemos torná-los mais eficientes, trazendo sustentabilidade sem prejuízo aos trabalhadores?
Neste 1º de maio, este é um bom tema de reflexão : até que ponto os empregos verdes realmente trazem benefícios ao planeta? Como podemos torná-los mais eficientes, trazendo sustentabilidade sem prejuízo aos trabalhadores?
Site : IstoÉ